segunda-feira, 20 de junho de 2011

Alimentação para Atletas

Ciep Brizolão 141 Vereador Said Tanus José
Equipe: Cristiane, Mariana. Jéssica e Samara
Profº: Leandro Turma: 3002
Tema: Alimentação para Atletas e o uso de suplementos

Alimentação para Atletas
Muitas têm sido as dúvidas de diversas pessoas sobre como deveria ser a alimentação de quem se propõe à prática de desportos, tanto como forma de competição quanto de lazer. Antes de qualquer coisa, é importante se estabelecer a diferença entre o atleta e o desportista. Na prática, temos visto muitas pessoas buscando orientação dietética específica para atletas quando, na verdade, são apenas praticantes de atividades físicas sem objetivo de competição.
- Atleta é aquele que recebe um treino direcionado para um objetivo específico, ou seja, busca um condicionamento físico que leve a uma melhoria de performance em uma modalidade desportiva específica, normalmente com intenção de competição.
- Desportista é aquele que pratica exercícios físicos por lazer e/ou pela busca de uma forma física desejada, normalmente sem objetivo de melhoria de performance ou participação em competições.
Sendo assim, o desportista dificilmente necessitará de algum acréscimo na sua alimentação normal, desde que seja essa equilibrada e adequada às suas necessidades nutricionais. O desgaste gerado pela atividade desportiva, nesse caso, é facilmente compensado por de uma boa alimentação, sem necessidade de nenhum alimento ou suplemento adicional.
Em casos de pessoas que têm peso normal ou abaixo do normal e pratiquem atividades físicas regulares, pode-se fazer um necessário acréscimo na quantidade de alimentos ingerida ao dia, como forma de repor a energia gasta durante o exercício e prevenir a perda de peso, quando esta não é desejada. De um modo geral, a atividade física, em qualquer situação, leva a uma perda de água pelo organismo, o que deve ser reposto através de uma ingestão maior de líquidos tanto durante quanto após os exercícios, como forma de prevenir desidratação.
Orientações nutricionais para melhor performance dos atletas
No caso de atletas, quando há um ritmo intenso de atividade física, com treinos regulares diários, um cuidado maior na alimentação deve ser dispensado. Algumas orientações nutricionais têm sido indicadas, por diversos estudiosos no assunto, como as de maior efeito na busca de uma melhor capacidade e resistência física dos atletas:
- aumentar a ingestão de água, pura ou na forma de sucos, principalmente durante e após a atividade física;
- consumir maior quantidade de fontes de carboidratos (massas, cereais em geral, pães etc.), dando preferência para aquelas que contêm pouca ou nenhuma gordura;
- evitar gorduras sob todas as formas, tomando cuidado com a “gordura invisível” nos alimentos (maionese, embutidos de carne, queijos amarelos etc.).
- não exceder no consumo de proteínas (carnes de qualquer tipo, leite e derivados, ovos etc.).
- ingerir boas fontes de fibra nas refeições (cereais integrais, pão e arroz integral, cascas, talos e bagaços de frutas e vegetais, grãos com casca), uma vez que estas têm efeito de propiciar uma liberação mais lenta da glicose para o sangue, fornecendo energia ao organismo de forma gradativa, o que é extremamente favorável para o atleta;
- evitar o excesso de açúcar e/ou alimentos açucarados (o mel tem sido estudado como uma forma melhor de repor energia para o atleta do que o açúcar branco, mas é necessário observar, antes, se há alergia ao produto);
- evitar o sal em excesso, pois o mesmo aumenta a necessidade de água pelo organismo, assim como pode contribuir para elevação da pressão arterial em pessoas predispostas, o que é altamente prejudicial para o atleta;
- evitar bebidas gaseificadas (refrigerantes);
- abusar do consumo de frutas, legumes e verduras;
- ingerir leite ou similar (iogurte, coalhada ou queijo branco) em uma proporção mínima de dois copos ao dia;
- cuidado com molhos picantes e gordurosos;
- na véspera da competição, ingerir grande quantidade de massas (carboidratos) e reduzir ainda mais o consumo de gordura;
- a mesma orientação anterior serve para a reposição energética após a competição, sendo que, nesse caso, é necessário aumentar a ingestão de líquidos;
- sucos de frutas adoçados e adicionados de uma pitada de sal ou água de coco são excelentes repositores para as perdas de água e sais minerais derivadas da transpiração durante a atividade física;
- logo após a atividade, principalmente após a competição, não ingerir alimentos ricos em gordura ou proteínas, dando preferência a frutas (principalmente ácidas), hortaliças e fontes de carboidratos;
- evitar bebidas alcoólicas, principalmente próximas às competições.

Qual a finalidade da alimentação e quais benefícios à alimentação podem trazer a um atleta?
Uma refeição adequada é o alicerce para o desempenho físico uma vez que os nutrientes proporcionam combustível energético para os exercícios, além de proporcionar elementos essenciais para a síntese de novos tecidos e o reparo das células já existentes.

Quanto mais o atleta conhecer a respeito dos nutrientes e seus benefícios para com o organismo, associado ainda à atividade física, melhor ele poderá conduzir a escolha dos alimentos que farão parte da sua alimentação diária.

Para os atletas o principal objetivo em ter uma alimentação adequada consiste em: proporcionar quantidades ideais de energia ao corpo.

Os alimentos ricos em Carboidratos como cereais, massas, pães, batata e mandioca, arroz e frutas; fornecem a principal fonte de energia para o organismo.

Os alimentos ricos em Proteínas como as carnes, o leite e seus derivados (queijos e iogurtes) e os ovos; promovem o reparo e a construção dos tecidos durante processos catabólicos e anabólicos.

As frutas e verduras são fontes de Vitaminas e Minerais, que desempenham papéis importantes facilitando a transferência de energia e a síntese dos tecidos, além de serem antioxidantes prevenindo o envelhecimento das células.

Estes são os três principais grupos, conhecidos como Energéticos, Construtores e Reguladores, e cada refeição deve conter um ou mais alimentos desses grupos gerando assim um equilíbrio nutricional.

Atletas de todos os esportes poderiam seguir um mesmo padrão alimentar?

Dependendo da intensidade, duração e do tipo de exercício, pessoas que praticam atividades físicas podem ter uma necessidade de nutrientes diferenciada.

Abaixo seguem alguns itens que devem ser levados em consideração:

- Comer uma ampla variedade de alimentos é muito importante, pois nenhum alimento pode oferecer todos os nutrientes necessários.

- Uma dieta com alto teor de Carboidratos complexos e baixo teor de gordura beneficia o atleta.

- O consumo de Carboidratos antes e durante atividades de longa duração mantém o estoque adequado de glicogênio (energia armazenada).

- Atletas de força precisam de quantidades ideais de Proteínas, que pode variar de 1,0g/kg peso/dia a até 2,0 ou 2,5g/kg peso/dia dependendo da intensidade dos exercícios.

- Atletas de endurance também têm a necessidade de Carboidratos e Proteínas elevadas.

- Deve-se ingerir água até em média 2 horas de exercício, se este se estender a hidratação com o consumo de soluções isotônicas torna-se mais eficiente.
- Vitaminas C, E, A e do complexo B e Minerais como potássio, sódio, ferro, zinco devem ser bastante consumidos por praticantes de atividade física.
- Óleos e gorduras em geral, também são importantes para o organismo fornecendo energia, mas devem ser consumidos moderadamente.


O uso de Suplementos
Os suplementos alimentares são preparações destinadas a complementar a dieta e fornecer nutrientes, como vitaminas, minerais, fibras, ácidos graxos ou aminoácidos, que podem estar faltando ou não podem ser consumida em quantidade suficiente na dieta de uma pessoa.
Os suplementos alimentares para fisiculturismo são usados por praticantes de atividade física, mais comum em praticantes de musculação, proporciona nutrientes essenciais como proteínas, carboidratos, aminoácidos, vitaminas e etc.
A grande vantagem dos suplementos para fisiculturismo é a pouca quantidade de gordura presente neles.
Estudiosos questionam o uso de suplementos
O uso de suplementos pelos atletas ainda é questionável e há diversos estudiosos do assunto que condenam o uso dos mesmos. O principal argumento contra o seu uso é o de que não sabemos ainda quantificar, com precisão, o aumento das necessidades nutricionais geradas pelo exercício, em se tratando de vitaminas e minerais, que dê suporte para o uso de suplementos. Atividades físicas diferenciadas podem gerar necessidades também diferenciadas, e um estudo detalhado ainda precisa ser feito para validar o uso de alguma suplementação para cada caso.
Até onde se sabe uma alimentação adequada, de boa qualidade e adaptada às necessidades do atleta (conforme orientações acima), seria capaz de fornecer todos os nutrientes necessários, mesmo que as necessidades dos mesmos estejam aumentadas. E a identificação de deficiências de nutrientes precisa ser avaliada através de exames laboratoriais, observando-se, também, características individuais.
Produtos que alegam propiciar ganho de massa muscular muitas vezes não têm esse efeito comprovadamente e, além disso, podem utilizar alguma substância de efeito altamente prejudicial, como alguns hormônios de ação anabolizante. Esses últimos têm sido identificadas como substâncias capazes de trazer diversos efeitos adversos ao organismo, tais como: atrofia de testículos, esterilidade, calvície, câncer de rins e fígado, aumento de mama em homens etc.
Entre os suplementos, existem alguns à base de aminoácidos de cadeia ramificada que têm sido indicados erradamente para ganho de massa muscular. Na verdade, o efeito desses aminoácidos é o de reduzir o desgaste do músculo submetido a uma atividade intensa, mas o seu efeito ainda está a ser estudado. Como os aminoácidos são partes de proteínas, sabe-se que o excesso dos mesmos pode trazer consequências adversas ao organismo; por isso, não há ainda um consenso quanto ao uso dos mesmos para esse fim. Também não se sabe ainda se a quantidade desses aminoácidos necessária para prevenir o desgaste muscular não poderia ser obtida apenas pelos alimentos ingeridos.
Outros produtos têm sido estudados como de grande efeito para melhorar a performance dos atletas, mas ainda não há consenso entre os estudiosos da área quanto ao uso dos mesmos. Alguns suplementos ricos em carboidratos (exemplo: produtos em pó para preparo de bebidas carbonadas), podem trazer benefício para atletas que têm um grande desgaste energético e precisam repor essa energia em curto espaço de tempo; nesse caso, podem ser usadas após a atividade física, mas nunca substituindo as refeições principais. Porém, uma combinação adequada de alimentos substitui perfeitamente esses produtos.
Finalizando, é importante lembrar que, antes de lançar mão de algum complemento alimentar ou suplemento, é necessário um levantamento de suas necessidades, o que é feito através de exames clínicos e análises laboratoriais. O uso de suplementos sem orientação pode trazer grandes prejuízos à saúde, além de gerar desperdício de recursos, uma vez que nem sempre estes produtos têm realmente o valor a eles atribuído.
Como orientação final, tanto atletas quanto desportistas devem procurar um profissional que lhes dê orientação específica antes de fazerem qualquer modificação na sua alimentação normal.
- evitar gorduras sob todas as formas, tomando cuidado com a “gordura invisível” nos alimentos (maionese, embutidos de carne, queijos amarelos etc)
- não exceder no consumo de proteínas (carnes de qualquer tipo, leite e derivados, ovos etc.).
- ingerir boas fontes de fibra nas refeições (cereais integrais, pão e arroz integral, cascas, talos e bagaços de frutas e vegetais, grãos com casca), uma vez que estas têm efeito de propiciar uma liberação mais lenta da glicose para o sangue, fornecendo energia ao organismo de forma gradativa, o que é extremamente favorável para o atleta;
- evitar o excesso de açúcar e/ou alimentos açucarados (o mel tem sido estudado como uma forma melhor de repor energia para o atleta do que o açúcar branco, mas é necessário observar, antes, se há alergia ao produto);
- evitar o sal em excesso, pois o mesmo aumenta a necessidade de água pelo organismo, assim como pode contribuir para elevação da pressão arterial em pessoas predispostas, o que é altamente prejudicial para o atleta;
- evitar bebidas gaseificadas (refrigerantes);
- abusar do consumo de frutas, legumes e verduras;
- ingerir leite ou similar (iogurte, coalhada ou queijo branco) em uma proporção mínima de dois copos ao dia;
- cuidado com molhos picantes e gordurosos;
- na véspera da competição, ingerir grande quantidade de massas (carboidratos) e reduzir ainda mais o consumo de gordura;
- a mesma orientação anterior serve para a reposição energética após a competição, sendo que, nesse caso, é necessário aumentar a ingestão de líquidos;
- sucos de frutas adoçados e adicionados de uma pitada de sal ou água de coco são excelentes repositores para as perdas de água e sais minerais derivadas da transpiração durante a atividade física;
- logo após a atividade, principalmente após a competição, não ingerir alimentos ricos em gordura ou proteínas, dando preferência a frutas (principalmente ácidas), hortaliças e fontes de carboidratos;
- evitar bebidas alcoólicas, principalmente próximas às competições.

Todos os dias, milhares de pessoas - atletas ou não - procuram lojas especializadas em suplementos alimentares, na busca de produtos que possam melhorar suas performances e a estética, motivados pela propaganda, indicações de treinadores e comerciantes do ramo. Para estes consumidores, pouco importa que os suplementos ainda sejam alvos de divergências científicas sobre sua eficácia na melhora dos resultados perseguidos. Esses produtos se tornaram febre entre os jovens que querem acumular músculos rapidamente. Porém, poucos conhecem os prejuízos que essas substâncias podem causar à saúde.
São vários os suplementos alimentares ofertados para quem está malhando. Quase todos são liberados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), mas é necessário o acompanhamento de um nutricionista. Além das dúvidas sobre sua eficácia, não há garantia de que eles não tenham efeitos colaterais adversos à saúde. O que todos já sabem é que o consumo excessivo pode acarretar problemas gastrintestinais, neurológicos e renais, entre outros.
Suplementos são produtos feitos à base de vitaminas, minerais, aminoácidos, proteínas ou outras substâncias, cujo consumo visa melhorar a saúde ou prevenir doenças. De um modo geral, os suplementos são consumidos pelos praticantes de atividade física com alguns objetivos, como por exemplo, melhorar o desempenho esportivo; fornecer nutrientes ao organismo, atendendo às necessidades aumentadas pelo exercício; compensar dietas ou hábitos alimentares inadequados; suprir as necessidades de vitaminas e minerais nas dietas para redução de peso; reverter alguma forma de deficiência nutricional; oferecer os nutrientes que se apresentam em quantidade insuficiente nos alimentos.
Segundo Márcia Daskal Hirschbruch, nutricionista e mestranda da Escola Paulista de Medicina (EPM), a segurança e benefício de muitos desses produtos ainda não foram comprovados cientificamente. Para ela são necessárias mais pesquisas sobre os efeitos dos suplementos na saúde. Ela e sua equipe realizaram um estudo com frequentadores de sete academias de ginástica da cidade de São Paulo. Foram entrevistadas mais de 300 pessoas, de 18 a 38 anos, que praticavam exercícios físicos pelo menos duas vezes por semana, durante 45 minutos ou mais.
"A maioria dos frequentadores de academias (61%) usam algum tipo de suplemento alimentar. Nesse grupo, predominam os que fazem auto prescrição (41%), seguidos dos que usam o produto por indicação de treinadores (27,5%). Os únicos profissionais capacitados para prescrever suplementos são os médicos, de preferência os especializados em Medicina do Esporte, e os nutricionistas", lembra Márcia Daskal.
Para a nutricionista paulista Valéria Paschoal, os suplementos são indicados a atletas que treinam muito e não ingerem alimentos suficientes para suprir cerca de três mil calorias gastas diariamente. "Para um atleta que treina de manhã e na hora do almoço, suas refeições ficam prejudicadas, por isso o suplemento é importante", explica ela.
"O problema é que as pessoas na correria do dia-a-dia não estão conseguindo fazer uma alimentação adequada. Cabe a elas procurarem um profissional de nutrição para saber o que falta na alimentação e se orientar. O que não concordo muito é com a venda indiscriminada desses suplementos", acrescenta Valéria. Márcia Daskal complementa dizendo que a prescrição dos suplementos seria desnecessária para 80% dos "atletas de academia".
A American Dietitic Association afirma que a melhor estratégia nutricional para a promoção da saúde e redução de doença crônica é obter os nutrientes adequados por meio de uma alimentação variada, mas a entidade ainda considera apropriado o uso de suplementos de vitaminas e minerais quando evidências científicas bem aceitas e revisadas demonstram segurança e eficiência em seu consumo. "A grande parte dos usuários dos suplementos alimentares não têm a menor idéia do motivo pelo qual os consomem. O estudo revela que 8% deles não souberam responder para que servem esses produtos", destaca Márcia Daskal.
O estudo revela ainda que os homens são a maioria entre os consumidores (52%), principalmente na faixa etária de 15 a 19 anos (57,7%). Eles ingerem hipercalóricos, bebidas de recuperação e os fat buners (queimadores de gordura) - proibidos, mas facilmente adquiridos. Já as mulheres preferem bebidas esportivas, vitaminas e minerais. Valéria Paschoal diz que a valorização da aparência "atlética" estimula o abuso dos suplementos. Márcia Daskal concorda e frisa que a pressão é exercida não apenas pelos amigos e professores, mas também pelas academias. "Muitas mantêm lojas e convênios para compra de suplementos".
A tendência mundial da busca pela forma física e pela qualidade de vida é hoje uma realidade, muito além dos modismos e isenta de dependência de faixa etária, sexo ou classe social. Se compararmos o comportamento da população de hoje com a de 50 anos atrás, vemos um abismo. Exercitar-se era uma atividade quase exclusiva de atletas profissionais e não englobava mulheres ou pessoas acima de 40 anos. Uma porção minúscula de adeptos buscava forma física, longevidade, saúde ou estética. Todos estes padrões mudaram. Hoje, se vive mais e com mais saúde. A forma física e a estética igualmente foram impulsionadas pela alta exposição e o desejo de comparação gerado pelos potentes meios de comunicação. Queremos ser bonitos e atraentes como nos é mostrado na TV, nas revistas e outdoors.
"A cultura da estética influência muito as pessoas, ás vezes, de forma negativa ou positiva. Para mim é muito mais negativa, pois as pessoas passam por uma mudança de padrão. Hoje, a obesidade é um problema que é criticado pela mídia, se tornando um problema estético de magreza. Nesse sentido, a mídia influencia uma grande parcela de adolescentes, de 9 a 18 anos", comenta Valéria Paschoal.
Na opinião de Márcia Daskal, para frear o uso abusivo desses produtos o ideal é trabalhar a conscientização dos professores e donos de academia, por meio de informações sobre os prejuízos que eles podem acarretar. "O consumo de suplementos de maneira inadvertida pode vir a apresentar um problema sério de saúde pública"

Quais são as principais lesões de um jogador de futebol?

Quais são as principais lesões de um jogador de futebol?

Atualmente, a maior parte das lesões não está relacionada a pancadas, mas sim a movimentos de rotação e explosão muscular. Em uma análise dos prontuários médicos de oito times profissionais, ortopedistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) constataram que as lesões por choque entre jogadores (as chamadas contusões) representaram apenas 24,1%, contra 39,2% de lesões musculares, 17,9% de torções e 13,4% de tendinites. Além disso, o estudo apontou que 72,2% das lesões ocorreram em membros inferiores, com predomínio na coxa (34,5%), no tornozelo (17,6%) e no joelho (11,8%). "A cada 6 segundos o jogador de futebol faz um movimento inesperado. Articulações e músculos foram feitos para mexer, mas o ser humano ultrapassa os limites de movimentação do seu corpo e aí ocorrem as lesões", diz o ortopedista Moisés Cohen, que coordenou o levantamento da Unifesp e já operou craques como Raí e Vampeta. Um estudo dos médicos ingleses Richard Hawkins e Colin Fuller, publicado no British Journal of Sport Medicine, mostrou que 71% das lesões ocorridas na Copa do Mundo de 1994 aconteceram em lances não assinalados como faltas, o que indica que o maior inimigo do atleta é a competitividade do futebol moderno. "O movimento não precisa ser brusco para machucar. Muitos rompem o ligamento cruzado (do joelho), por exemplo, por causa de um movimento sozinho", conclui Moisés Cohen.
Pronto-socorro futebol clube Entorse? Contratura? Entenda como e onde acontecem as principais lesões do futebol
Rosto
Apalpe seu rosto e sinta o osso bem embaixo do seu olho. É o osso zigomático, que vai até a mandíbula, formando um vão sob ele. Muitos jogadores costumam usar os braços para proteger a bola e às vezes, com uma cotovelada, afundam esse osso
Púbis
O local onde o músculo adutor da coxa se encontra com o púbis (parte de baixo da "bacia") é um dos mais sobrecarregados no futebol. O movimento repetitivo nessa região provoca uma inflamação no tendão que junta o músculo e o osso. É um tipo de tendinite - o tendão não se rompe - sentida como a famosa "puxada na virilha"
Canela
A fratura na tíbia é o tipo de fratura mais comum no futebol. Antigamente, quando o uso de caneleiras não era obrigatório, elas eram ainda mais típicas. Em casos de fratura da tíbia, é comum que a fíbula também seja afetada, afinal é um osso muito mais fino e que nem sempre é protegido pelas caneleiras
Tornozelo
Assim como o joelho, sofre com a rápida movimentação do futebol moderno. Para piorar, os tornozelos estão mais vulneráveis a pancadas e aos buracos do campo. As lesões mais comuns são torções (ou entorses) nos ligamentos que conectam os pés aos ossos da perna - o ligamento anterior de um boleiro vive dolorido
Fratura por estresse
Mais um tipo de lesão causado por movimentos repetitivos, que apesar de gerar muita dor, não é detectado no raio X. Para entender, pense no osso como um arame: se você o dobrar muitas vezes no mesmo ponto, uma hora ele vai arrebentar. Os ossos que mais sofrem por estresse são os do pé, que são finos e não param de se movimentar
Joelho
Os movimentos de rotação são os culpados pelas lesões no joelho. As mais comuns são rompimentos (total ou parcial) do ligamento cruzado anterior (1), do ligamento colateral-tibial (2) e do menisco (3). Eles funcionam como elásticos que se esticam com a rotação da perna. Quando são sobrecarregados, eles rompem e é preciso reconstituí-los usando outros tendões, como o de trás da coxa
Coxa
O músculo é feito de várias fibras que, na hora do movimento, escorregam umas sobre as outras. Quando o movimento não é harmônico ocorre um estiramento. Durante o chute, por exemplo, o músculo está contraído para produzir a força contra a bola e, de repente, você o estica. Os músculos posteriores são as principais vítimas. Eles podem simplesmente travar (contratura) ou mesmo se romper
Equipamentos de proteção
Os mais usados são caneleira, tornozeleira e bermuda térmica (ou "coxeira"). Muitas caneleiras já têm uma tornozeleira acoplada, mas, para dar mais firmeza, os jogadores geralmente fazem uma "botinha" no tornozelo com uma faixa. A coxeira ajuda a deixar a musculatura da coxa aquecida e produz pressão sobre as fibras para evitar que elas escorreguem de mais ou de menos.

Dupla: Wellerson Peçanha Coutinho e Caíque Cordeiro
Tema: Lesões no esporte
Professor: Leandro

sexta-feira, 3 de junho de 2011

regras da peteca -matéria do segundo bimestre 2011

DIMENSÕES E EQUIPAMENTOS


1.1 - Será de 15,00 metros por 7,50 metros para o jogo de duplas.

1.2 - Será de 15,00 metros por 5,50 metros para o jogo de individual.


1.5 - Linha central é a que divide a quadra ao meio.

1.6 - Fica estipulada uma cor padrão para a quadra de peteca: verde com as linhas demarcatórias da cor amarela.

-

Dimensões da Quadra


Quadra sugerida para partidas simples



REGRA 2.0 - DA REDE

DIMENSÕES, ACESSÓRIOS, CORES, POSIÇÃO E POSTES


2.2 - Altura Padrão: 2,43 metros para jogos da categoria masculino 2,24 metros para o feminino, oficiais e/ou amistosos.

2.3 - Postes destinados à colocação da rede: deverão estar a 5,0 cm de distância das linhas laterais.

Dimensões da Rede


REGRA 3.0 - DA PETECA

DIMENSÕES, PESO E MATERIAIS



3.2 - Penas: brancas, em número de 04 (quatro), formando um diâmetro de 0,04 a 0,05m.

3.3 - O material da base deverá ser de borracha, em camadas sobrepostas.



REGRA 4.0 - DAS ARBITRAGENS

ÁRBITROS E SEUS AUXILIARES


REGRA 5.0 - DOS ATLETAS

NÚMEROS, LIMITES E INSCRIÇÃO

5.1 - Os atletas, devem estar uniformizados, com uma camiseta, um calção, meias e tênis.

5.2 - Devem ter na camiseta um número de 15 cm de altura, por 0,02 cm de largura.

5.3 - Os atletas deverão apresentar-se à quadra com uniforme limpo e bem cuidado.

5.4 - No caso de dupla, o número de atletas inscritos de uma equipe não poderá ser superior a três.

5.5 - Para a simples, o número de atletas inscritos de uma equipe não poderá ser superior a dois.

5.6 - Antes de cada jogo as equipes se apresentarão à mesa de comissão, para o respectivo registro da presença dos atletas e indicação dos seus capitães.

5.7 - Os atletas não inscritos não poderão participar do jogo.

5.8 - Tanto na dupla como na simples, os atletas só poderão ser substituídos 04 (quatro) vezes, no desenrolar de cada set.



REGRA 6.0 - DO JOGO

OS SETS E A PONTUAÇÃO.

O TEMPO RELACIONADO À PONTUAÇÃO.

6.1 - O atleta deve conhecer as regras do jogo e cumpri-las estritamente.

6.2 - Número de sets em 01 jogo: todos os jogos serão disputados em melhor de 03 sets, ou seja 02 sets vencedores. Cada set terá tempo limite de 20 minutos cronometrados peteca em jogo, ou 12 (doze) pontos com tomada de saque.

6.3 -

6.4 - Troca de quadra: automática logo que uma das equipes atinja 06 (seis) pontos ou o tempo de jogo alcance 10 (dez) minutos, em cada set.

6.5 - Os pontos serão assinalados pelo árbitro principal e seus auxiliares, quando a base da peteca atingir os limites demarcatórios da quadra.

6.6 -

6.7 -

6.8 - Cada equipe poderá pedir, no máximo, 04 (quatro) tempos em cada set.


REGRA7.0 - DAS INTERRUPÇÕES DO JOGO

CRITÉRIOS. LESÃO DE JOGADORES


7.4 - No caso de lesão de um atleta, serão concedidos 05 (cinco) minutos de interrupção. Se o atleta não tiver condições de continuar jogando e se a equipe já houver realizado as 04 (quatro) substituições do set em jogo, o mesmo será encerrado, sendo considerada vencedora a equipe adversária pelo placar de 12 (doze) a zero. Para o set seguinte (se houver) o jogo terá seqüência normal.

REGRA 8.0 - DO SAQUE

DISPOSIÇÃO E INFRAÇÕES. REPETIÇÃO.

PONTOS PARA O ADVERSÁRIO

8.1 - É a colocação da peteca em jogo, que deverá ser batida (tocada) com uma das mãos e enviadas por cima da rede ao campo adversário.

8.2 - O atleta se coloca fora da quadra, atrás da linha de fundo, dentro dos limites das linhas laterais.

8.3 - Na preparação do saque, se a peteca cair da mão sem ter sido tocada (batida), o saque deverá ser repetido.

8.4 - O saque poderá ser dado, indiferentemente, por qualquer um dos atletas participantes do jogo.

8.5 - Quando a peteca tocar em qualquer ponto da rede, o saque será revertido para a equipe adversária.

8.6 - O saque pertencerá sempre a equipe vencedora do ponto disputado, salvo 13.1.



REGRA 9.0 - DAS INFRAÇÕES DO SAQUE

9.1 - Será revertido ao adversário:

a - Quando a peteca passar por baixo da rede.

b - Quando a peteca passar por fora das linhas laterais.

c - Quando cair fora dos limites da quadra.

d - Quando for empurrada ou lançada (carregada ou conduzida).

e - Quando o atleta sacar dentro dos limites da quadra.

f - Quando tocar a rede em qualquer ponto da mesma.

g - Quando tocar no atleta da mesma equipe antes de passar ao campo adversário.



REGRA 10.0 - DA TOMADA DE SAQUE

10.1 - Fica instituída a tomada de saque em cada set, sendo que a equipe que sacou terá 30 segundos para a conquista de cada ponto. Durante este período, a equipe não terá pelo erro ponto perdido e sim a tomada do saque pela equipe adversária que, por sua vez, passa a ter direito à conquista dos seus pontos e, sucessivamente.

10.2 - Decorridos 30 segundos, sem a conquista do ponto da equipe que sacou, o árbitro principal interrompe o jogo e reverte o saque para a equipe adversária.

10.3 - A contagem de 30 segundos será sempre reiniciada após cada ponto conquistado, até que a equipe adversária consiga o direito do saque.

10.4 - Os segundos restantes na contagem dos 30 segundos, serão considerados no reinicio do set, após a troca de posição na quadra.

10.5 - No caso do set estar empatado ao final do tempo de 20 minutos, o saque pertencerá a equipe detentora da última tomada, com direito aos segundos restantes do tempo de 30 segundos.



REGRA 11.0 - DOS TOQUES E

CONSEQÜÊNCIAS INTERPRETAÇÕES DIVERSAS

11.1 - Em qualquer circunstância no decorrer do jogo, a peteca só poderá ser tocada (batida) com uma das mãos, de uma vez e por um único atleta.

11.2 - Se a peteca parar na frente superior da rede, voltará a novo saque pela mesma equipe que sacou anteriormente. O árbitro principal considerará os segundos que já foram disputados.



REGRA 12.0 - DAS FALTAS

12.1 - Faltas registradas que contam pontos ou reversão do saque a favor da equipe adversária:

a - A passagem das mãos por cima da rede (invasão superior).

b - O toque na peteca com duas mãos (dois toques).

c - A peteca carregada ou conduzida.

d - A ultrapassagem total da linha central com um ou ambos os pés.

e - A invasão do corpo, ultrapassando a projeção de rede sobre a linha central.