terça-feira, 3 de maio de 2011

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semifinal da liga dos Campeões

Surpresa na semifinal da liga dos Campeões, Schalke faz 'jogo da vida' contra o poderoso United.
O Schalke 04 disputa na terça-feira sua primeira semifinal na Champions League. Disputa, também, o jogo mais importante de sua história de 97 anos. Conhecido mais por sua torcida fanática – a maior da Alemanha – do que pelos títulos, o clube recebe em Gelsenkirchen o poderoso Manchester United, tricampeão do torneio.

Apesar de ser considerado a maior surpresa em uma semifinal de clubes tradicionais no cenário Europeu, o Schalke chega à disputa bem credenciado: nas quartas de final, a equipe alemã venceu a Inter de Milão, atual campeã da Champions. Mais do que isso, passou com facilidade, com uma incrível vitória por 5 a 2 na Itália e outra por 2 a 1 jogando em casa.

Para o duelo com o Manchester United, o técnico Ralf Rangnick não prevê a mesma facilidade. Segundo o treinador, o rival das semifinais é mais difícil que a Internazionale. “Nada será decidido no primeiro jogo. Sabemos que o Manchester é uma equipe muito mais organizada que a Inter, então não será fácil para marcarmos, Um resultado deixará a disputa aberta para o segundo jogo, em Manchester”, disse o técnico, dando a entender que o time jogará de forma cautelosa.

Rangnick admitiu que a partida é a mais importante da história do clube e deve usar o fato para motivar seus jogadores. E a si mesmo. “Quem sabe quando esses jogadores disputarão uma partida dessa importância de novo? O mesmo vale para mim. Esse é o maior jogo da minha carreira”, afirmou o treinador.

 Raúl e Rooney são as estrelas maiores do duelo entre Schalke e Manchester United
Crédito da imagem: Reuters

 Muito mais experiente em partidas decisivas, Alex Ferguson tenta levar o Manchester ao quarto título de sua história, o terceiro sob seu comando. Mas o escocês sabe que o duelo com o Schalke pode causar uma desagradável surpresa. Para isso, além do estrelado elenco que lidera o Campeonato Inglês, ele terá  os retornos de Antonio Valencia, Rio Ferdinand e Park Ji-Sung.

Justamente para evitar surpresas, Ferguson esteve em Gelsenkirchen há duas semanas para assistir à vitória do Schalke sobre a Inter, por 2 a 1. O treinador disse que ficou impressionado com o controle emocional e a consistência do time alemão. “Em nenhum momento achei que eles perderiam o jogo. Tive uma impressão muito boa da equipe deles”, disse.

Contra o Manchester United, pesa um retrospecto que causa calafrios nos torcedores: o clube de Old Trafford já foi eliminado quatro vezes por alemães na Champions, a última delas pelo Bayern de Munique, na temporada passada. Antes, o Bayern já havia eliminado o United nas quartas em 2001. Em 1997, o Borussia Dortmund tirou os ingleses na semifinal, e em 2002, o Bayer Leverkusen fez o mesmo na disputa por uma vaga na decisão.











Rooney, sobre Chicharito: 'Ele é a contratação do século'
Com 19 gols em 40 partidas, atacante mexicano, que custou menos de R$ 20 milhões, é o grande xodó da torcida do Manchester nesta temporada
Por GLOBOESPORTE.COM Manchester, Inglaterra
http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2011/04/rooney-sobre-chicharito-ele-e-contratacao-do-seculo.html
Acessado em 26/04/11 as 10h20min.

Chicharito já  marcou 19 gols em seu primeiro ano
com a camisa do United (Foto: Reuters)

Com média de quase um gol a cada dois jogos, Javier Hernandéz, o Chicharito, caiu não só  nas graças da torcida como também dos jogadores do Manchester United. Após mais uma participação decisiva, na vitória por 1 a 0 sobre o Everton, o atacante mexicano, contratado por apenas 7 milhões de libras (18 milhões de reais), vem sendo muito elogiado pelos companheiros de time.
Lançado aos poucos pelo técnico Alex Ferguson na equipe, Chicharito foi ganhando espaço mesmo com Berbatov, seu principal rival na luta por uma posição no ataque, sendo o artilheiro do Campeonato Inglês, com 20 gols. Hernandez tem 12.
Em seu perfil no Twitter, o atacante Wayne Rooney celebrou a “contratação do século”  para o Manchester.
- Adoro jogar com o Hernandez. Ele foi a contratação do século. E é um grande cara também – disse o camisa 10 dos Diabos Vermelhos.
Rio Ferdinand endossou as palavras do atacante. Segundo ele, o ano do mexicano, que já  marcou 19 vezes em 40 partidas pelos Diabos Vermelhos, está sendo sensacional. Na semifinal da Liga dos Campeões, nesta terça-feira, contra o Schalke, Chicha, como é chamado pelos companheiros, deve ser titular mais uma vez.
- Hernandez, também conhecido como Pequena Ervilha (Chicharito, em espanhol), é o cara! Que temporada de estreia na Premier League – festejou.
Os primeiros dias de Chicharito com a camisa do Manchester United já pareciam ser um sinal de que o investimento em seu futebol estava sendo muito bem feito. Na pré-temporada do time inglês, realizada nos Estados Unidos, ele marcou três gols em três partidas. E logo em seu primeiro jogo oficial, na decisão da Supercopa da Inglaterra, o mexicano deixou o seu e os Diabos Vermelhos bateram o Chelsea por 3 a 1.


























Raúl quer trocar camisa com Giggs na semifinal da Liga dos Campeões.
Maior artilheiro da história competição, hoje no Schalke, espanhol elogia longevidade e profissionalismo do apoiador do rival, Manchester United.
Por GLOBOESPORTE.COM Gelserkishen, Alemanha
http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2011/04/raul-quer-trocar-camisa-com-giggs-na-semifinal-da-liga-dos-campeoes.html
Acessado em 26/04/11 ás 10:30

Raúl  é uma das armas do Schalke para superar o
favorito Manchester United (Foto: AP)

O duelo entre Schalke 04 e Manchester United, nesta terça-feira, pela partida de ida das semifinais da Liga dos Campeões, terá um confronto entre duas lendas do futebol europeu. Vestindo a camisa do clube alemão, o atacante Raúl, maior artilheiro da história da competição, com 73 gols. Pelos ingleses, Ryan Giggs, 37 anos, um dos maiores exemplos de dedicação a uma equipe no futebol mundial.
Tricampeão da Liga, Raul acertou com o clube alemão no meio de 2010, após 16 anos jogando no Real Madrid, onde também conquistou muitos recordes, entre eles, o de maior goleador da história do clube, com 308 gols. Aos 33 anos, o jogador já era visto com desconfiança por muita gente, mas deu a volta por cima na Alemanha.
- Estou mais relaxado agora. No Real Madrid, tinha mais responsabilidade. Agora não me preocupo com mais nada a não ser me concentrar, treinar e jogar para ajudar os meus companheiros. A minha vida é jogar futebol e nada mais me interessa. Guardo minhas energias todas para o futebol e é  por isso que estou aqui até hoje – afirmou.
O que Raúl sempre foi para o Real é exatamente o que Giggs representa para o United. O galês, de 37 anos, veste a camisa vermelha desde 1990 e tem, entre outras conquistas, 11 taças do Campeonato Inglês e duas Ligas dos Campeões. Feitos que fazem dele um exemplo até mesmo para o espanhol.
- O Giggs e o Scholes são jogadores pelos quais tenho muita admiração. Temos muito em comum. Amamos a nossa profissão, o futebol é a nossa vida. Eles são grandes profissionais, que se cuidam e se dedicam bastante. O Giggs está sendo incrível nesta temporada, aos 37 anos. Adoraria trocar minha camisa com ele após o jogo. Seria uma grande honra para eu ter a camisa de um jogador como ele – completou.

link sobre o beisebol

http://www.regrasdeesporte.com.br/beisebol/o-be-a-ba-de-um-jogo-de-beisebol/

leandroribeirovelasc@ig.com.br

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Lesões no esporte

Lesões no esporte
Distensões e entorses

As lesões nas articulações e nos músculos — conhecidas, respectivamente, por entorses e distensões — são vulgares e por vezes extremamente dolorosas.
As entorses dão-se nas articulações quando um ligamento — o tecido flexível que une os ossos — sofre uma torção ou ruptura. As distensões ocorrem quando um músculo é alongado em excesso ou se rompe.
O tratamento de ambas as lesões inclui pensos frios, a elevação do membro lesado e uma ligadura firme. Estas três técnicas visam a restringir a hemorragia interna nos tecidos afectados.
Para fazer um penso frio, meta cubos ele gelo num saco de plástico, dê um nó e esmague o gelo com um martelo. Em seguida, envolva o saco de gelo numa toalha e aplique na zona lesada. Conserve o penso durante 20-30 minutos.
O penso frio actua por arrefecimento e constrição dos vasos sanguíneos em volta da lesão, limitando assim o inchaço provocado pela hemorragia interna. No entanto, para ser eficaz, o penso tem de ser aplicado até 30 minutos a seguir à lesão.


Como tratar uma entorse do tornozelo
Descalce o sapato e coloque o pé acima do nível do coração. Se a entorse ocorreu há  menos de 15-30 minutos, aplique um penso frio na articulação lesada e segure-o no lugar com uma ligadura durante 20-30 minutos.
Depois de retirar o penso, ligue a articulação com firmeza.


Como tratar uma distensão muscular
Coloque a vítima na posição mais cómoda possível, com o membro lesado acima do nível do coração. Aplique um penso frio no músculo distendido e segure-o com uma ligadura durante 20-30 minutos.
Retire o penso e ligue a zona afectada com firmeza, mas não tão apertada que impeça a circulação. Se a distensão for num braço, ampare-o com uma ligadura de suporte.
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Saúde

Trabalho
de
Educação Física 
Tema: Saúde 
Ciep Brizolão141 Vereados Said Tanu José
Professor: Leandro
Equipe: Cristiane, Mariana, Jéssica e Samara
O homem moderno vem deixando de lado as práticas esportivas, o que muitas vezes leva a um estilo de vida sedentário e provoca distúrbios como má alimentação, obesidade, tabagismo, estresse, doenças coronarianas, etc.
Como reação a essa atitude, a ciência do esporte vem desenvolvendo estudos e demonstrando a importância que a prática constante de uma atividade física bem planejada tem para que as pessoas possam ter uma vida mais saudável.
Motivos importantes para a prática da atividade física
1 – Auto estima                                                                                                                                                    A prática regular de exercícios aumenta a confiança do indivíduo.
2 – Capacidade Mental
Pessoas ativas apresentam reflexos mais rápidos, maior nível de concentração e memória mais apurada.
3 – Colesterol
Exercícios vigorosos e regulares aumentam os níveis de HDL (lipoproteína de alta densidade, o “bom colesterol”) no sangue, fator associado à redução dos riscos de doenças cardíacas.
4 – Depressão
Pessoas com depressão branda ou moderada, que praticam exercícios de 15 a 30 minutos em dia alternados, experimentam uma variação positiva do humor já após a terceira semana de atividade.
5 – Doenças Crônicas
Os sedentários são duas vezes mais propensos a desenvolver doenças cadíacas. A atividade física regula a taxa de açúcar no sangue, reduzindo o risco de diabetes.
6 – Envelhecimento
Ao fortalecer os músculos e o coração, e ao amenizar o declínio das habilidades físicas, os exercícios podem ajudar a manter a independência física e a habilidade para o trabalho, retardando o processo de envelhecimento.
7 – Ossos
Exercícios regulares com pesos são acessórios fundamentais na construção e manutenção da massa óssea.
8 – Sono
Quem se exercita “pega” no sono com mais facilidade, dorme profundamente e acorda restabelecido.
9 – Stress e Ansiedade
A atividade física libera os hormônios acumulados durante os momentos de stress. Também funciona como uma espécie de tranqüilizante natural – depois do exercício a pessoa experimenta uma sensação de serenidade.
Nos últimos anos, as pesquisas médicas demonstram que boa parte da falta de saúde é causada pela falta de atividade física. Através da consciência e de mais informações à respeito de cuidados para com a saúde que inclue maior movimentação corporal, as pessoas estão mudando seus hábitos de vida.
Sabemos que o único meio de prevenir os males da inatividade é ter algum grau de atividade física e mental, não durante um mês mas durante toda a vida. Descobrimos que a saúde é, na maioria das vezes, um fator que podemos controlar e que podemos prevenir o surgimento de algumas doenças. Quando nascemos recebemos um corpo saudável e temos o dever de cuidar e zelar por este que é nosso abrigo.
Verifique, a seguir, algumas vantagens que a atividade física proporciona:
As pessoas ativas tem vida mais intensa, apresentam mais vigor, resistem mais as doenças e permanecem em forma. São mais autoconfiantes, menos deprimidas e estressadas.
Uma pessoa ativa, tem tendência a ter o seu peso dentro da faixa normal e mantê-lo com mais facilidade e por mais tempo do que a sedentária.
O ativo apresenta pressão arterial e freqüência cardíaca mais baixa do que o sedentário tanto em repouso quanto em atividade, desta forma, o ativo suporta por mais tempo o exercício enquanto o sedentário tem certas limitações cardiovasculares.
A pessoa ativa tem maior VO2 (volume de oxigênio pulmonar) e suporta atividades de longa duração com mais facilidade.
A atividade física melhora a postura e ajuda a combater maus hábitos como o fumo entre outros.
Na ausência de exercícios físicos diários, nossos corpos tornam-se depósitos de tensões acumuladas e, sem canais naturais de saída para essas tensões, nossos músculos tornam-se fracos e tensos. O ideal é praticar atividade física durante toda vida mas, independentemente disto, podemos recuperar uma existência mais saudável e gratificante em qualquer idade.
Mas atenção!
Para vocês que desejam começar a se movimentar, é de primordial importância que façam antes um "check up" das condições cardíacas entre outros testes que comprovarão o seu nível de condicionamento físico (já disponíveis nas boas academias). A partir daí, procure orientação médica juntamente com um profissional da área de Educação Física para assim, iniciar as atividades.
Podemos saber que fazer exercícios físicos com regularidade faz bem, mas esse conhecimento não é suficiente.O importante é FAZER, pois de que serve um conhecimento que não  é aproveitado?
Origem: Esporte - Educação Física - Brasil Escola
Valéria Alvin Igayara de Souza

Futebol no Brasil


Futebol no Brasil


     O futebol no Brasil começou como algo apenas praticado pela elite branca. Diz-se que a primeira bola de futebol do país foi trazida em 1894 pelo paulista Charles William Miller. A aristocracia dominava ligas de futebol, enquanto o esporte começava a ganhar as várzeas. Somente na década de 1920, os negros passam a ser aceitos ao passo que o futebol se massifica.
Durante os governos - principalmente de Vargas foi feito um grande esforço para alavancar o futebol no país. A construção do Maracanã e a Copa do Mundo do Brasil (1950), por exemplo, foram na Era Vargas. A vitória no Mundial de 1958, com um time comandado pelos negros Didi e Pelé, o mestiço Garrincha e pelo capitão paulista Bellini, ratificou o futebol como principal elemento da identificação nacional, já que reúne pessoas de todas as cores, condições sociais, credos e diferentes regiões do país.
Como em muitos países, o futebol chegou ao Brasil nos pés de ingleses expatriados. No Brasil, é amplamente considerado que o pai do futebol foi Charles Miller, o filho de um empregado de uma empresa ferroviária. Miller, que era nascido no Brasil, foi à Inglaterra para estudar na Banister Court School. Lá, se tornou um admirador do futebol e quando retornou ao Brasil, em 1894, trouxe com ele duas bolas na mala.
Foi assim, que, de acordo com Charles Miller, o futebol começou no Brasil, numa entrevista dada à revista O Cruzeiro em 1952.[4] Em 1895 houve o que é considerado o primeiro jogo de futebol no país. Na Várzea do Carmo, em São Paulo, em 14 de abril,[5][6] uma partida entre ingleses e anglo-brasileiros, formados pelos funcionários da Companhia de Gás e da Estrada de Ferro São Paulo Railway. O amistoso terminou em 4 a 2, com vitória do São Paulo Railway.
O São Paulo Athletic Club foi a primeira equipe de futebol do Brasil, formada em 1894 por Charles Miller. Já o Associação Atlética Mackenzie College foi o primeiro time voltado para brasileiros, em 1898. O primeiro clube destinado só ao futebol foi o paulista Sport Club Internacional, fundado em 1899 e já extinto. Logo depois, no mesmo ano, foi fundado o Sport Club Germânia pelo alemão Hans Nobiling, hoje com o nome de Esporte Clube Pinheiros.
Devido a extinção do departamento de futebol do Germânia, o Sport Club Rio Grande é considerado primeiro clube de futebol, ainda em atividade, a ser fundando no Brasil. Está localizado na cidade do Rio Grande no Estado do Rio Grande do Sul. Em homenagem ao clube, a extinta CBD (hoje CBF), em 1976, instituiu a data de fundação do clube - 19 de julho - como o "Dia do Futebol".
Em 1901 o primeiro confronto entre paulistas e cariocas, que viria a ser consolidado em 1933 com o surgimento do Torneio Rio-São Paulo. Entusiasmado com o time formado pelo Rio Team, Oscar Cox, que como indica no site do Fluminense Football Club esse seria o seu definitivo nome, começou a se corresponder com Renê Vanorden, do extinto Sport Club Internacional, Charles Miller e Antonio Casemiro da Costa, que viria a ser o fundador da Liga Paulista de Football, sobre a idéia de um jogo entre paulistas e cariocas.[15] O mesmo ocorreu no dia 19 de outubro, no campo do São Paulo Athletic Club. O primeiro jogo terminou empatado em 1 a 1. No dia seguinte outra partida, que também acabou em um empate de 2 a 2.
No mesmo ano foi fundado a Liga Paulista de Football, em 19 de dezembro. Em 1902, foi realizado o primeiro campeonato oficial no Brasil, o Campeonato Paulista de Futebol, onde o extinto São Paulo Athletic Club sagrou-se campeão. Pouco a pouco, novos clubes foram surgindo no estado paulista, como o SC Americano, AA São Bento, SC Internacional, Ypiranga e o Paulistano, clubes este que tiveram forte atuação nos primeiros anos do século XX, mas logo deixaram de praticar o futebol em São Paulo.


Criação da Seleção Brasileira


    Foi formada, oficialmente, com a fundação em 1914 da Federação Brasileira de Sports, a atual CBF (Confederação Brasileira de Futebol) que adotou o nome atual em 1979. Antes porém, a CBF já se chamou Federação Brasileira de Futebol em 1915 e Confederação Brasileira de Desportos (de 1916 a 1979). No entanto, o primeiro presidente foi o Sr. Álvaro Zamith, que dirigiu a entidade de 20 de novembro de 1915 à 04 de novembro de 1916.

O primeiro uniforme oficialmente utilizado pela seleção brasileira data de 21 de julho de 1914, no primeiro jogo - considerado não oficial pela FIFA - contra a equipe inglesa do Exeter City. O Brasil jogou e venceu por 2 a 0 com a seguinte formação: Marcos; Píndaro e Nery; Lagreca, Rubens Salles e Rolando; Abelardo, Oswaldo Gomes, Friendereich, Osman e Formiga. O jogo foi realizado no Estádio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro e os marcadores foram Oswaldo Gomes (atleta do Fluminense/RJ) e Osman (do América/RJ). Veja » História do primeiro jogo da seleção.

O primeiro título do selecionado brasileiro viria dois meses depois, numa disputa com a Argentina, o Brasil vence por 1 a 0 e leva a Copa Rocca. O Brasil formou com: Marcos; Pindaro e Nery; Legreca, Rubens Salles e Pernambuco; Millon, Oswaldo Gomes, Bartô, Friendereich e Arnaldo. Rubens Salles fez o gol brasileiro - o jogo foi realizado no campo do Club Gimnasia y Esgrima, em Buenos Aires/ARG.

O primeiro distintivo na camisa apareceu no ano de 1917, com o escudo da antiga CBD, foi utilizado apenas na partida contra a Argentina, pelo campeonato Sul-Americano. Até então, o Brasil, jamais havia utilizado um distintivo em suas camisas. Neste mesmo ano, e pelo mesmo campeonato, a seleção utilizou uma camisa vermelha. É que os seus adversários, assim como o Brasil, entraram na competição com uniformes brancos, e o jeito foi fazer um sorteio e o Brasil teve de mudar o seu uniforme.

Em 1950 a CBD (atual CBF) sedia a Copa do Mundo com a participação de 13 seleções. Os estádios utilizados foram: Estádio do Maracanã/RJ (sediou 08 jogos); Estádio do Pacaembú/SP (06 jogos); Estádio da Independência/MG (03 jogos); o Durival de Brito/PR (02 jogos), o Estádio dos Eucaliptos/RS (02 jogos) e a Ilha do Retiro/PE (01 jogo).

No ano de 1954, um jovem gaúcho, de nome Aldyr Garcia Schlee venceu o concurso para escolha do novo uniforme com as cores da bandeira nacional. Surgia ali a camisa canarinho. Sua estréia ocorreu durante as eliminatórias para a Copa do Mundo de 1954.


Críticas

    Apesar de ter se consolidado como o esporte preferido dos brasileiros já na década de 1920, o futebol não foi visto com bons olhos durante sua popularização pelo país. As mais pesadas críticas vieram de setores da elite intelectual. O escritor Graciliano Ramos escreveu em sua crônica "Traças a Esmo" que o futebol era a prova da superioridade européia sobre o brasileiro, afirmando que sua popularidade seria apenas passageira (fogo de palha) pelo frágil biotipo dos que habitavam o Brasil.  Graciliano Ramos terminava a crônica de forma irônica:
    Os verdadeiros esportes regionais estão aí abandonados: o porrete, o cachação, a queda de braço, a corrida a pé, tão útil a um cidadão que se dedica ao arriscado ofício de furtar galinhas, a pega de bois, o calto, a cavalhada, e o melhor de tudo, o cambapé, a rasteira. A rasteira! Esse sim é o esporte nacional por excelência!   
As críticas mais contundentes, contudo, partiram do escritor Lima Barreto. Barreto via no futebol um fator de dissensão, e nos clubes, agremiações comandadas por descendentes dos senhores de escravos. Em seu artigo "Como Resposta, Careta", na publicação "Marginalia", o escritor afirma ser o futebol "primado da ignorância e da imbecialidade".  Por tais opiniões Lima Barreto chegou a criar a ""Liga Contra o Foot-ball", no qual tentava a proibição do esporte no país usando como justificativa supostos malefícios da prática do mesmo, como brigas e mortes. Apesar de nunca ter sido proibido no Brasil, chegaram a ser discutidas limitações para o exercício do futebol. Em 1916, a Academia Nacional de Medicina estudou a hipótese da proibição do jogo para menores de 18 anos. Em 1919 a prática foi vetada no Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro.
Da mesma forma que não fora recebido com simpatia pela elite intelectual, o mesmo acontecera em relação a classe trabalhadora. As lideranças sindicais da época, compostas em sua maioria por anarquistas e comunistas, viam o esporte com desconfiança, por acharem-o uma forma de alienação produzida pelos donos das fábricas para desviar a atenção do proletariado em relação à causa operária. Para tais lideranças, o futebol era "mera expressão da manipulação consumista e alienante da burguesia".
A relação com os líderes sindicais começou a mudar a partir da década de 1910, quando as lideranças passaram a perceber que poderiam angariar membros a causa anarquista/comunista por meio do esporte. Assim, se tornaram comum eventos que, para divulgar a doutrina trabalhadora, usavam como pretexto partidas entre times operários. Foi assim que em 1919 criou-se o Festival Operário de 1919, onde equipes formadas pelos operários disputavam amistosos entre si.



Nome:    Dayane Miranda Monção           Turma: 3002
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_futebol_do_Brasil